em 45 minutos, o meu puto cresceu tanto mas tanto que não sei como não rebentei de tanto orgulho!!
Flashback informativo:
- o Vasco começou com a natação aos 6 meses. Na altura adorava mergulhar e a professora pegava nele quando queria fazer de monstrações;
- no primeiro ano de escola o Vasco esteve quase sempre doente e, por isso, raras foram as vezes que foi à piscina. No ano seguinte, quando retomou uma prática regular já não gostava nada de mergulhar. A situação foi piorando. Em Julho do ano passado já quase nunca queria ir, quando ia corria muito mal e pedia frequentemente para sair mais cedo da água;
- em Setembro mudámos de piscina não porque estivéssemos chateados com o sítio mas porque tínhamos esperança que a mudança de ares pudesse ajudar. Nesta piscina não levantaram qualquer problema a que continuássemos a ir com ele para a água, apesar de já ter 3 anos. A coisa melhorou, começou a gostar de ir mas nada de mergulhos. Havia 2 ou 3 mergulhos que lhe eram "roubados" durante a aula e essa parte não era nada pacífica;
- Depois de muitas conversações (nesta casa parece que estamos continuamente nas discussões do Médio Oriente) convencemos a criatura que com 4 anos tinha mesmo que passar a ir sózinho para a água. Correu muito bem. Correu tão bem que a nova professora não conseguiu entender a delicadeza da criatura e mergulhava-o normalmente... Começou a piorar, a piorar... Há um mês e pouco estivemos quase a desistir porque chegou a chorar de manhã ao entender que ia ter piscina à tarde.
- Falei com a professora e disse-lhe que não me importava que ele não aprendesse a nadar nas próximas décadas mas queria que ele gostasse de ir para lá. Pedi para ela não o mergulhar. Assim foi. Ele voltou a gostar de ir, começámos a ir duas vezes por semana, voltámos à fase dos mergulhos roubados, comprei-lhe uns óculos que ele nunca quis levar e...
hoje, houve uma aula especial em que todos os pais foram para a água. Consegui convencê-lo a levar os óculos e... passou-se. Fez CLIC. Passou 45 minutos a mergulhar. Não queria fazer mais nada. Era o único que mergulhava sem parar. Cada vez mais feliz. Gritos histéricos (por uma vez) deliciosos por estar a conseguir e a gostar e a ver-me tão feliz e os profs de boca aberta! Foi fantástico. Um dia a não esquecer. Claro que ainda há muita coisa para resolver. Não quer saltar de pé nem andar no escorrega mas não achei que nos próximos meses o fosse ver a mergulhar assim.
Dei-lhe tanto beijo e tanto abraço que ainda estou a recuperar. Ele dorme o sono dos justos!
Quem são os bichos?? O meu homem lindão, o filho primogénito, a filhinha piquinina, os bichos cães, a família real e a família urbana! Tutti, que eu gosto mesmo é de confusão à minha volta!
segunda-feira, 27 de julho de 2009
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Não é fácil não!!
Ele anda um chato para comer!
Correcção: ele anda um chato para comer se não forem as suas comidinhas preferidas. Dêem-lhe salsichas, pizza, picanha, seitan, hamburguers, almôndegas ou tofú e o rapaz come tanto e tão rápido como nós. Tudo o resto... ui ui!
A sopa então não se fala. Tem sido um martírio diário. Todos os dias nos chateamos e a verdade é que andamos fartos de nos chatear. Já tentámos com TV e sem TV, sózinho e acompanhado e nada funciona. Hoje começámos a comer o outro prato enquanto ele acabava a sopa. Ficou furioso. Depois dissemos que quando acabássemos de comer ele saía da mesa. Demos desconto, muito desconto e depois cumprimos. E foi horrível. Ele já tinha comido fruta, sopa e um bocado de peixe por isso sei que não ficou mal. Já não pegava no garfo há que tempos e estávamos todos a bufar. Mas vê-lo a soluçar abraçado a mim a dizer que tinha fome e queria comer e cumprir o que tínhamos dito foi muito difícil.
Vamos a ver o que acontece amanhã.
Até lá o meu coração está partido em pedaços muito pequeninos!!
Correcção: ele anda um chato para comer se não forem as suas comidinhas preferidas. Dêem-lhe salsichas, pizza, picanha, seitan, hamburguers, almôndegas ou tofú e o rapaz come tanto e tão rápido como nós. Tudo o resto... ui ui!
A sopa então não se fala. Tem sido um martírio diário. Todos os dias nos chateamos e a verdade é que andamos fartos de nos chatear. Já tentámos com TV e sem TV, sózinho e acompanhado e nada funciona. Hoje começámos a comer o outro prato enquanto ele acabava a sopa. Ficou furioso. Depois dissemos que quando acabássemos de comer ele saía da mesa. Demos desconto, muito desconto e depois cumprimos. E foi horrível. Ele já tinha comido fruta, sopa e um bocado de peixe por isso sei que não ficou mal. Já não pegava no garfo há que tempos e estávamos todos a bufar. Mas vê-lo a soluçar abraçado a mim a dizer que tinha fome e queria comer e cumprir o que tínhamos dito foi muito difícil.
Vamos a ver o que acontece amanhã.
Até lá o meu coração está partido em pedaços muito pequeninos!!
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Divagando
em conversa com o pai, hoje de manhã:
se as meninas dizem obrigada e os meninos dizem obrigado então as meninas dizem de nada e os meninos dizem de nado!
se as meninas dizem obrigada e os meninos dizem obrigado então as meninas dizem de nada e os meninos dizem de nado!
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Dialogando
Vasco dix it:
- (falando sobre a praia) e há lá uma água muuuuito grande. Essa água chama-se mar;
- (depois de me dar um beijinho) huuuum, tenho a minha barriga cheia de beijinhos para ti
- (falando sobre a praia) e há lá uma água muuuuito grande. Essa água chama-se mar;
- (depois de me dar um beijinho) huuuum, tenho a minha barriga cheia de beijinhos para ti
Na 4ª feira à noite
A bicha estreou-se num concerto, não contando com os muitos que teve que ouvir na barriga da mãe.
Jorge Palma & friends na Torre de Belém pareceu-nos muito bem. Escusado será dizer que adorou como adora tudo o que implique forró, confusão e, sobretudo, não estar a dormir. Não sei a quem sairá a pobre infanta...
E se não ficámos até ao final foi porque o mano Vasco, que adorou e queria estar às cavalitas para ver os músicos, pediu para vir dormir. Ela continuava a bater palmas...
Note to self: num mundo com twitter e facebook cada vez sinto menos necessidade de blogar...
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