sábado, 31 de dezembro de 2016

O nosso 2016

Bowie morreu e deixou-me abananada. O Vasco descobriu o Bowie e ficou fascinado. O Lux celebrou a vida de Bowie e iniciou-nos numa das melhores coisas de 2016 - As matinés de Domingo, onde a neura não consegue entrar. Fomos a Sagres e voltámos à Carrapateira, onde tudo começou. Passeámos por Lisboa. O Lux fez uma matiné para angariar dinheiro para o Sequeira e nós tornámo-nos mecenas. Fomos a Almodovar, a Mértola e passámos a Páscoa no nosso Algarve. O tempo não estava famoso mas os restaurantes continuavam bótimos. Dei cabo do pé e isso deu-me cabo da Primavera. Dois meses em que praticamente não saí de casa. Mesmo assim fui ao Coliseu ver o Caetano e o Gil numa aventura inesquecível. Fui à Aula Magna rever o Peter Murphy. Fomos a mais uma matiné no Lux, do "Dança com Ela" e foi épica, mesmo sem poder dançar. O Vasco fez 11 anos. O Nuno fez anos e fomos para o Primavera Sound comemorar, muleta na mão e cadeira de rodas no porta bagagens, para o que desse e viesse. Foi duro mas foi bom. A PJ Harvey subiu ao estatuto de deusa. A Catarina fez 8 anos. Fomos a Monsaraz. Eles estrearam-se numa colónia de férias e não podia ter corrido melhor. Nós fomos para o Alive. Já não tinha muletas mas foi duro à mesma. Revi os Radiohead e os meus amados Arcade Fire. Sem poder dançar - tortura! Fomos ao SBSR e, pela primeira vez, o Vasco veio connosco. Estreou-se com os The National e gostou muito. Passou todo o tempo a comer e gostou ainda mais. Nós voltámos nos dias seguintes e vimos o Iggy Pop mostrar ao mundo como é que se faz, matámos saudades dos Massive Attack e dos GNR. Fomos para o Algarve e apanhámos o mar mais quente de que me lembro em Portugal. Fomos a Foz Côa e emocionámo-nos com as gravuras. Fomos para a Catalunha e apaixonámo-nos por Cadáques, Girona e Bezalu mas nem a água do mediterrâneo conseguiu bater a do Algarve. Nós voltámos e o Nuno partiu. Já custou mais mas nunca é bom, em Agosto pior ainda.  Voltei ao Coliseu para ver o Caetano com a Maria Teresa. Começo a pensar que de cada vez pode ser a última. Descobrimos a Galé e prometemos voltar. Fomos a Óbidos e ao Palácio de Mafra. Finalmente consegui ver o Lloyd Cole e fiquei ainda com mais pena de não o ter visto antes. Fomos comemorar os nossos 17 anos de namoro a Vila Viçosa. Fizemos praia até ao final de Outubro. Fomos ver os Tindersticks, a deusa PJ Harvey e os The Kills, estes últimos no dia dos meus anos. Fomos a Coimbra. Vimos os The Cure e a Madame Butterfly. O Leonard Cohen morreu e o meu coração partiu-se. Para recuperar, fomos outra vez Dançar com Ela, na última matiné do ano, e eu dancei por essa e por tudo o que não dancei na outra. Eu e ela fomos rever o Lago dos Cisnes e fomos ver o La Bayadere. Vimos o Rogue One ainda com a princesa Leya viva. Passámos a véspera de Natal com os primos e foi muito bom. O George Michael morreu no dia de Natal e levou com ele uma parte da minha adolescência, Fomos à Serra da Estrela, dormimos num Yurt e seguimos para o Piódão. Foi um bom ano, apesar de tudo. De 2017 não espero menos!

sábado, 3 de setembro de 2016

Julho de 2016

Julho, mês lindo e sinónimo de coisas boas. Felizmente não desiludiu. Foi muito bom!

Os miúdos cá de casa têm sorte, muita sorte e foram passar uma semana num campo de férias.

Já iam com vontade...



... mas no regresso a alegria total. Bem como a tristeza... de ter acabado! Se tivermos essa possibilidade será, certamente, uma experiência a repetir.



Os pais... também tiveram uma semana de férias. Uma semana sem levantar a voz, muito jantar com amigos e uma ida a um NOS Alive com um cartaz maravilhoso mas insuportavelmente cheio!


O dia do regresso dos criaturos coincidiu com o da final do Euro. Portugal só começou a ganhar quando deixámos de ver os jogos em casa e, para não agourar, fomos para fora de casa.


Não agourou. E foi a festa. Não sei bem como mas os criaturos adormeceram no carro enquanto toda a cidade apitava. E só aí acabou a nossa festa. :)





E antes de irmos de férias ainda tínhamos mais um festival na agenda. Bolas, gentinha vadia esta! E como se não chegassem dois já andamos a meter o bichinho no corpo de um terceiro :)







Ele foi "só" ver os The National e acho que foi uma excelente estreia nas lides festivaleiras. Nós fizemos o pleno e assistimos a grandes concertos de Iggy Pop e Massive Attack.



E agora só queremos ouvir falar de festivais em 2017, sim? (Na verdade, verdadinha, até queria ter dado um pulinho a Paredes de Coura para ver LCD Sound Sistem mas sem a cara metade dificulta).


Fomos para o nosso Algarve. Este ano parecia de encomenda. Principais planos para as férias: fazer praia com calor e água quente (para compensar Áustrias, Bretanhas e afins). Pois não foi preciso chegar a Agosto, começou já aqui. Ficar na praia S E M P R E até às 21h da noite e sair a essa hora só porque o Sol é mariquinhas e desiste. Ter a água mais caldo que me consigo lembrar. Ter o cão a fazer corridas com mergulho depois das 20h, Termos amigos por perto para sermos muitos, Comermos petiscos nos nossos sítios preferidos... Podia estar aqui o resto do dia mas, se pudesse, preferia mesmo era estar lá!


































Do Sul passámos ao Norte, com breve passagem por casa para refazer malas e rever amigos queridos mas distantes.

Próximo destino: Vila Nova de Foz Coa. Não conhecíamos. Gostámos muito. Destilámos com tanto calor. Para não variar comemos bem. Felizmente tínhamos marcado a visita às gravuras para a noite. Mesmo assim, quando entrámos no carro às 19h da tarde, o bicho marcava 42º. Segundo o nosso guia, no vale estão sempre mais uns 4 ou 5º do que cá em cima. Espetáculo!

















E depois de Foz Coa fomos passar o último dia do mês a Bilbau. Por uma vez as nuvens cinzentas e a ausência de calor souberam bem. Este mês de Julho faz disto às pessoas. E como foi Bilbau?, perguntam vocês. Espantem-se: gostámos muito de mostrar o Guggenheim aos miúdos. Tínhamos lá estado há 16 anos nas nossas primeiras férias de verão a dois (e na nossa primeira road trip). Comprovámos que em Bilbau, como sempre em Espanha, come-se de maravilha. Só deu para ir ao museu e jantar. Fica a vontade de regressar. E que não demore 16 anos!


















Olhando para este post o mês de Julho parece longo e bem preenchido. Então porque é que passou a voar?



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