A minha querida filha faz amanhã 12 semanas, aquela data marcante em que os bébés deixam de ser gremlins que nos enchem de rugas e cabelos brancos para se tornarem nos pequenos seres adoráveis a quem fazemos gugu dádá e adoramos ouvir risadinhas.
Quero (preciso) achar que foi para a despedida mas hoje a Catarina deu-nos um dia como eu (quase) já não me lembrava!!
Chorar sem parar. Ao colo, no berço ou na espreguiçadeira. Antes ou depois de comer, antes ou depois de dormir, antes ou depois de fazer cócó. Com uns sorrisos pelo meio para se safar à violência infantil. Em casa ou no carro. Muito no carro. Parada ou a andar. A miúda odeia o ovo e grita pela sua liberdade com muita força.
Já desisti há umas semanas de me sentar ao lado do Nuno no carro. Vou sempre sentada entre as cadeiras dos dois (para mal das minhas costas) para tentar enfiar-lhe a chucha pela delicada boquinha a ver se o choro diminui de intensidade.
Hoje para o final da tarde reservaram-me uma viagem desde Cascais (onde NÃO consegui comer um gelado no Santini tamanha era a fila) em que no ouvido direito tinha o berreiro inconsolável da bichana e no ouvido esquerdo tinha o Vasco a cantar a música dos Little Einsteins (pouco melhor). De vez em quando o Nuno tentava dizer-me alguma coisa...
Tenho imensas coisas para contar, dos dois, mas não tenho força.
Sinto que fui atropelada por um camião!!!!
Quero (preciso) achar que foi para a despedida mas hoje a Catarina deu-nos um dia como eu (quase) já não me lembrava!!
Chorar sem parar. Ao colo, no berço ou na espreguiçadeira. Antes ou depois de comer, antes ou depois de dormir, antes ou depois de fazer cócó. Com uns sorrisos pelo meio para se safar à violência infantil. Em casa ou no carro. Muito no carro. Parada ou a andar. A miúda odeia o ovo e grita pela sua liberdade com muita força.
Já desisti há umas semanas de me sentar ao lado do Nuno no carro. Vou sempre sentada entre as cadeiras dos dois (para mal das minhas costas) para tentar enfiar-lhe a chucha pela delicada boquinha a ver se o choro diminui de intensidade.
Hoje para o final da tarde reservaram-me uma viagem desde Cascais (onde NÃO consegui comer um gelado no Santini tamanha era a fila) em que no ouvido direito tinha o berreiro inconsolável da bichana e no ouvido esquerdo tinha o Vasco a cantar a música dos Little Einsteins (pouco melhor). De vez em quando o Nuno tentava dizer-me alguma coisa...
Tenho imensas coisas para contar, dos dois, mas não tenho força.
Sinto que fui atropelada por um camião!!!!
2 comentários:
Devo acrescentar que secundo, terceiro e até quarto, todas as palavras que a minha camarada de dor (profunda e esventrante) deixou para a posteridade. A imagem de um camião a atropelar, ainda que correcta, peca por diminuta.
lol
calma...se não for às 12 semanas será às 17 ;p
(brincadeirinha, prima...sabes bem que te compreendo!!)
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