...choveu muito de manhã. Prenúncio de um Verão que viria a ser atípico.
Mesmo assim decidimos ir tomar um brunch à beira rio que, com chuva ou sem ela, aqui a mamã só tinha direito a comer E BEBER até às 11 da matina. Já alguma vez estiveram proibidos de beber água?? É que mesmo que não costumem ter sede (como aqui a menina) ficam automaticamente a sentir-se perdidos num deserto escaldante. Do melhor...
Dona Catarina decidiu despedir-se dos velhos aposentos fazendo rave all night long. Resultado: na manhã do dia em que a minha filha deveria nascer (e que por acaso coincidia com o primeiro dia DE SEMPRE em que o meu filho ia para a praia com a escola) como é que eu me sentia? Nervosa? Ansiosa? Excitada?
Pois... eu só queria mesmo conseguir dormir um bocadinho!!!
Depois do brunch ainda andámos a ver as obras da casa e outros assuntos muito apropriados para quem vai voltar a ser pai dentro de poucas horas.
Finalmente partimos para o Hospital de que tínhamos (e voltámos a ter) as melhores recordações. Logo aqui começaram as diferenças entre os dois filhos. Do Vasco um nervosismo imenso, agora uma estranha calma.
Tempo para mais uns esclarecimentos sobre amamentação.
Vontade (e à vontade) de tirar fotografias.
Muitas fotografias.
Eis-nos no último CTG da bicha.
Quando chega o nosso querido anestesista (razão principal da escolha deste dia para o nascimento da Catarina), aquele que me faz festinhas na cara, é o primeiro a chamar o pai para dentro da sala de operações, a incluí-lo nas fotografias, a pô-lo de mão dada comigo. E que além disto tudo leva o seu ipod bem recheado de musiquinha e me deixa escolher a banda sonora do nascimento da minha filha. Ele confirma aquilo que me estava a querer parecer...
Habemus contracções. Que é como quem diz: se não fosse hoje era capaz de ser... hoje! Aqui fica, mais uma vez, um agradecimento formal à bicha linda que, por esta vez, teve bom feitio e colaborou com os planos dos paizinhos lindos, e giros, e queridos, e tudo, e tudo.
Mas eu precisava TANTO de conseguir dormir só um bocadinho antes da minha bicha nascer...
e de repente o tempo começou a acelerar. Sala de operações. A já famosa caipirinha no sangue. Epidural. Médicas queridas começam no corte e costura. O Nuno a meu lado. Música boa. Tudo muito mais rápido do que da primeira vez. É ela. Já? E não chora quase nada? Estão a levá-la para a aquecer? Está tudo bem? Nuno, vai atrás dela. Ela é o meu milagre! Pouco mais de um ano depois de uma gravidez ectópica. Só com uma trompa. Quando tudo levava a crer que ia ser tão difícil. Emoção incontrolável. Choro incontrolável. Útero reagindo a choro incontrolável e recusando-se a contrair. Médicas pedindo para manter o bom astral. Esforço. Esforço grande. O Nuno volta. Ela está bem.
Foi há seis meses. Tanto e tão pouco tempo.
Mesmo assim decidimos ir tomar um brunch à beira rio que, com chuva ou sem ela, aqui a mamã só tinha direito a comer E BEBER até às 11 da matina. Já alguma vez estiveram proibidos de beber água?? É que mesmo que não costumem ter sede (como aqui a menina) ficam automaticamente a sentir-se perdidos num deserto escaldante. Do melhor...
Dona Catarina decidiu despedir-se dos velhos aposentos fazendo rave all night long. Resultado: na manhã do dia em que a minha filha deveria nascer (e que por acaso coincidia com o primeiro dia DE SEMPRE em que o meu filho ia para a praia com a escola) como é que eu me sentia? Nervosa? Ansiosa? Excitada?
Pois... eu só queria mesmo conseguir dormir um bocadinho!!!
Depois do brunch ainda andámos a ver as obras da casa e outros assuntos muito apropriados para quem vai voltar a ser pai dentro de poucas horas.
Finalmente partimos para o Hospital de que tínhamos (e voltámos a ter) as melhores recordações. Logo aqui começaram as diferenças entre os dois filhos. Do Vasco um nervosismo imenso, agora uma estranha calma.
Tempo para mais uns esclarecimentos sobre amamentação.
Vontade (e à vontade) de tirar fotografias.
Muitas fotografias.
Eis-nos no último CTG da bicha.
Quando chega o nosso querido anestesista (razão principal da escolha deste dia para o nascimento da Catarina), aquele que me faz festinhas na cara, é o primeiro a chamar o pai para dentro da sala de operações, a incluí-lo nas fotografias, a pô-lo de mão dada comigo. E que além disto tudo leva o seu ipod bem recheado de musiquinha e me deixa escolher a banda sonora do nascimento da minha filha. Ele confirma aquilo que me estava a querer parecer...
Habemus contracções. Que é como quem diz: se não fosse hoje era capaz de ser... hoje! Aqui fica, mais uma vez, um agradecimento formal à bicha linda que, por esta vez, teve bom feitio e colaborou com os planos dos paizinhos lindos, e giros, e queridos, e tudo, e tudo.
Mas eu precisava TANTO de conseguir dormir só um bocadinho antes da minha bicha nascer...
e de repente o tempo começou a acelerar. Sala de operações. A já famosa caipirinha no sangue. Epidural. Médicas queridas começam no corte e costura. O Nuno a meu lado. Música boa. Tudo muito mais rápido do que da primeira vez. É ela. Já? E não chora quase nada? Estão a levá-la para a aquecer? Está tudo bem? Nuno, vai atrás dela. Ela é o meu milagre! Pouco mais de um ano depois de uma gravidez ectópica. Só com uma trompa. Quando tudo levava a crer que ia ser tão difícil. Emoção incontrolável. Choro incontrolável. Útero reagindo a choro incontrolável e recusando-se a contrair. Médicas pedindo para manter o bom astral. Esforço. Esforço grande. O Nuno volta. Ela está bem.
Foi há seis meses. Tanto e tão pouco tempo.
3 comentários:
6 meses depois continua a ser uma emoção seguir estes relatos :))
beijnho gd à bicharoca mai linda!!
O milagre da vida... Excelente relato, prima!
É inevitável não recordarmos partos passados. Muito bonito!
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