Ponham nas agendas

Hoje a minha gira tornou-se ainda mais gira porque, finalmente, começou a dizer MAMÃ.

E é só isso que interessa!

365 dias

Dizem que sim, que é hoje. Eu não sei o que diga. Literalmente. Não consigo descrever o que sinto ao entender que a baby faz um ano. Não entendo para onde foi este ano. Repito que não aconselho ninguém a mudar de casa com um bébé de três semanas. Acho que desde aí até agora devia ter passado, para aí, um mês.

Claro que depois penso melhor e entendo que já mal me lembro da Catarina andar no ovo (o que foi há menos de seis meses), também penso que nunca me irei esquecer das intermináveis fitas para adormecer, mas o que já cá está é a saudade de um bébé pequeno que se aninhe nos nossos braços. Esta miúda gira já vai tendo mais de gajinha e menos de bébé. Quero guardar as maravilhosas conversas de que não se entende nada, o jeito empertigado, os avanços e recuos de quem aprende a gatinhar, as gargalhadas deliciosas, o olhar malandro...

Há um ano voltei a ser mãe, de uma forma tão diferente e tão igualmente avassaladora. Parabéns filha, hoje é o teu dia!!!

Praia com ele

No ano passado a Catarina nasceu no primeiro dia em que o Vasco foi à praia com a escola. Não o pude ir levar à escola e, pior, não o fui buscar. Na verdade nem o vi nesse dia. As minhas muitas costelas de mãe galinha não gostaram nada dessa coincidência.

Este ano desforrei-me. Fiz uma permuta com uma colega para poder entrar mais tarde e ainda antes das 8 da madrugada estávamos a chegar à escola. Na opinião dele já era tarde que nem me queria deixar tomar café e só perguntava se eu já estava pronta.

Antes disso ainda houve tempo para a foto:

Até um pai ficou a tirar fotografias da janela do quarto:


E fui buscá-lo e ouvi as histórias todas e, melhor que tudo, vi aquele fantástico brilho nos olhos!

364 dias depois

e depois de muita locomoção para trás, muita fúria, muita locomoção para os lados e muita fúria...

a bicha começou a arrastar-se para a frente!

(E acho que já posso dizer que perdi a aposta ao achar que ela começava a andar antes de fazer um ano...)

Ainda o Pavlov...

Dá turrinha

Dá beijinho à esquimó

Give me five

Dá um passou bem

(lembrei-me disto enquanto lhe dava de jantar, vá se lá saber porquê...)

Catarinês

OLÁÁÁÁÁÁÁ (em repeat): está-se mesmo a ver que quer dizer olá, certo??

Dá-dá (em tom dengoso), recentemente actualizado para pápá: papá (particularmente interessante quando dito em resposta a uma mãe que desesperada tenta ensinar a palavra mamã);

- Dá: geralmente quer dizer toma lá para veres que sei fazer a gracinha mas devolve depressa!! Por vezes quer dizer dá;

Lá lá lá: pois a bicha gosta de cantar!

Muuuuuuuuu: é como faz a vaca, obviamente!

Báá: Vasco


Isto é o Catarinês ah... compreensível. Tirando isso está sempre a palrar, geralmente em tom enérgico (leia-se aos gritos) com indicador esticado (às vezes dois indicadores) e muita entoação. Refilar com os cães é uma das suas especialidades!

Pavlov está entre nós

diz chauchau diz Catarina,

palminhas, bate palminhas, sim?

Quantos anos faz a Catarina?? Um ano! Muito bem!

O índio? Como faz o índio??

Manda beijinhos, manda!

Onde é que a pitinha põe o ovo? Isso, é no buraquinho, muito bem!

Como faz a vaca?


Ufa!! Ser bébé cansa!

Má

chamou-lhe ele, a ela, ao jantar, várias vezes. Acho eu que sem que tenha acontecido nada.

Perguntámos-lhe porquê e só dizia que ela era má e que não queria falar.

Passado um bocado já perguntava "quem é a minha querida?" mas aquele má ficou-me. Parecia sincero.

Acho que alguém não está a gostar da fase das gracinhas da mana...

(E eu que achava que o assunto mana já estava completamente digerido...)