anda na fase dos inhos e do não me apanhas e fica intratável com sono a partir das seis da tarde o que torna os finais do dia uma altura de são convívio familiar... ou não!
Quando os inhos se juntam ao sono podemos ter algo como: mãexiiiiinha, quero coliiiiiiiiinhooooooooo, quero a tua camiiiiiiiiiiiiinha, só um bocadiiiiiiiiiiiiiiinhoooooooooo (note-se que a criatura deve ter dormido na nossa cama uma vez, há meses e meses, porque ardia de febre!!), dá-me a mãoziiiiiiiiiiiiiiiiiinhaaaaaaaaaaa, mãeziiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinhaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... Um doce!
Quanto ao não me apanhas, acaba qualquer frase, dita em tom não me apanhas. Tanto pode ser um "vou te ajudar não me apanhas", como um "vou ver televisão não me apanhas", como outro não me apanhas qualquer.
Cada vez fala melhor por isso as pérolas são mais raras. Ultimamente temos:
ticreio: recreio
e outras coisas lindas que agora não lembro mas vou perguntar ao paizinho e depois conto!
Quem são os bichos?? O meu homem lindão, o filho primogénito, a filhinha piquinina, os bichos cães, a família real e a família urbana! Tutti, que eu gosto mesmo é de confusão à minha volta!
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Outubro de 2010 - semana 2
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Outubro de 2010 - semana 1
Não há grande volta a dar. Mesmo que já não sejam uma banda que eu ouça muitas vezes em casa, um concerto dos U2 é sempre uma experiência incrível e não há borrasca que afaste os fãs!
Numa semana de grandes emoções houve de tudo: um filho a recuperar de uma operação, o assistir a um acidente na autoestrada que deixou marcas dentro de mim, o dito concerto, uma escapadinha ao Luso interrompida pela febre de um filho e a morte de um ente querido como muito poucos.
E as partes menos boas desta semana lembram-me (ou eu tento que me lembrem) que tenho que aproveitar todos os concertos e todos os momentos porque nunca sabemos quando vão ser os últimos. Mesmo!
Numa semana de grandes emoções houve de tudo: um filho a recuperar de uma operação, o assistir a um acidente na autoestrada que deixou marcas dentro de mim, o dito concerto, uma escapadinha ao Luso interrompida pela febre de um filho e a morte de um ente querido como muito poucos.
E as partes menos boas desta semana lembram-me (ou eu tento que me lembrem) que tenho que aproveitar todos os concertos e todos os momentos porque nunca sabemos quando vão ser os últimos. Mesmo!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Setembro de 2010 - semana 4 (e mais um pouco de batota nas datas)
Catarina Lendl
A autonomia tem destas coisas. Tem dois anos e quer fazer TUDO sózinha: comer, vestir-se, despir-se, lavar os dentes, limpar-se depois de fazer xixi, lavar as mãos, pôr fitas na cabeça...
Quando podemos deixamos porque quem nasce com tanta auto-estima deve mantê-la vida fora. Mesmo que fique menos princesa que o costume :)
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Setembro de 2010 - semana 3
Já desconfiava mas agora posso confirmar: deixar um filho anestesiado numa mesa de operações é angustiante, por mais simples que seja a operação. Se tem mesmo que ser há que tentar que esse dia seja o menos mau possível.
Como a criança podia comer até à uma foi almoçar à pizzaria com direito a gelado de chocolate e tudo, e tudo, e tudo. Esteve sempre feliz e bem disposto e até queria ir logo ser operado (tudo graças a um bonito boneco que estava prometido para o pós operação)!
Como era preciso entreter um rapaz até às seis, sem comer nem beber, começámos por ir ao cinema (sem pipocas, tá claro) e depois fomos até ao rio conhecer um certo café de uma certa prima ;)
O rapaz continuou bem disposto e foi a correr e aos pulos que entrou no hospital.
Quanto ao que se seguiu só interessa que correu bem. Aqui já descansava no quarto, ainda com uma grande moca, depois do recobro e já com o desejado boneco na mão. Não o largou nos dias seguintes. A recuperação foi chata, deu cabo da cabeça a toda a gente. Cheguei a deitar-me e a achar que no dia seguinte ia acordar com cabelo de velhinha, todo branco. Pouco mais de uma semana depois já se sente tão bem que agora o problema é conseguir que ele não corra, nem pule durante mais umas semanas... Repito que se tratou de algo muito simples e enquanto estava no recobro, à espera que ele acordasse só pensava na sorte que tinha por ter dois filhos saudáveis.
Quanto ao que se seguiu só interessa que correu bem. Aqui já descansava no quarto, ainda com uma grande moca, depois do recobro e já com o desejado boneco na mão. Não o largou nos dias seguintes. A recuperação foi chata, deu cabo da cabeça a toda a gente. Cheguei a deitar-me e a achar que no dia seguinte ia acordar com cabelo de velhinha, todo branco. Pouco mais de uma semana depois já se sente tão bem que agora o problema é conseguir que ele não corra, nem pule durante mais umas semanas... Repito que se tratou de algo muito simples e enquanto estava no recobro, à espera que ele acordasse só pensava na sorte que tinha por ter dois filhos saudáveis.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Setembro de 2010 - semana 2 (e um pouco de batota nas datas)
A despedida de solteira de uma noiva de um casamento alternativo tem que ser, também ela, alternativa. E assim foi. Num domingo à tarde famílias rumaram ao jardim da Tapada das Necessidades para picnicar. Por uma feliz coincidência havia um concerto de jazz o que ajudou a dar ambiente.
Eles? Estiveram calmos como sempre. O nosso pequeno furacão conseguiu repetir a figura que faz em cima do papá na fotografia, com imensos estranhos que por azar decidiram deitar-se na relva a ver o concerto. E havia muita gente deitada na relva....
Setembro de 2010 - semana 1
A Catarina foi, finalmente, para a escola. E foi assim, à velocidade de furacão que lhe é própria, que ela correu para a sala que ainda não conhecia.
Claro que tem um irmão na mesma escola e desde o ano passado que conhecia o espaço e muitas pessoas mas mesmo assim... Saímos de casa todos juntos com eles os dois a gritar escolinha, escolinha e a correrem para a dita. Lindo! Começou a torcer o nariz quando entendeu que não ficávamos lá com ela mas saímos sem choro. Nos dias a seguir piorou e começou a chorar um bocadinho e a dizer que não queria ir. Ainda fiquei uns dias com o coração apertado porque isto é uma experiência nova para nós. O Vasco nunca chorou (e hoje chora é quando não vai...)!
Hoje, um mês passado (vantagens de ser lenta a postar) considero-a muito bem integrada e a educadora disse isso mesmo na reunião. Houve miúdos que já lá estavam o ano passado e a quem custou mais a adaptação pós-férias do que a ela.
Ah, e caso isto fosse pouco, desde o primeiro dia de escola começou a ir à sanita com os outros. Assim já pode levar cuecas de princesa para a escola... Pirosa!
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